A Polícia Civil de São Paulo investiga a morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior, de 35 anos,
O corpo do empresário foi encontrado em um buraco de três metros de profundidade em uma obra da prefeitura a 200 metros de distância do estacionamento do autódromo onde ele foi visto pela última vez. Adalberto estava sem calça e sem tênis. O capacete, celular, aliança e a carteira dele com dinheiro e documentos também estavam no buraco.
O empresário tinha desaparecido na noite de sexta-feira (30) à noite, após participar de um evento de motos no autódromo. Um amigo que estava no local contou que, ao se despedir dele, Adalberto disse que contornaria o autódromo para buscar o carro. Imagens de segurança de sexta (30) mostram o empresário andando no estacionamento.
O corpo não tinha sinais de violência nem que ele tenha tentado sair do local, por isso a PC acredita que ele tenha sido colocado no buraco já sem vida. A vítima teria morrido cerca de 36 a 40 horas antes de ter sido encontrada. As investigações seguem em andamento pela Divisão de Homicídios do DHPP.
Atualizações da investigação
Segundo a polícia, a peça de roupa apreendida não foi reconhecida pela família como pertencente à vítima. “As equipes da unidade permanecem empenhadas na coleta de depoimentos de familiares e testemunhas e aguarda a finalização de todos os laudos solicitados para auxiliar no completo esclarecimento da dinâmica dos fatos e na conclusão das causas da morte”, disse a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).
O diretor do Instituto de Criminalística da Polícia Técnica-Científica de São Paulo disse que o empresário pode ter sofrido compressão torácica e asfixia.
“O corpo da vítima apresentava escoriações superficiais e ao que parece a morte ocorreu por conta de uma compressão torácica que promoveu uma asfixia”, afirmou Ortega à TV Globo. No entanto, a causa da morte ainda não pode ser comprovada.
Declaração da esposa
Nas redes sociais, a
“Recebi a pior notícia da minha vida. Meu amor saiba que eu te amo demais e que agradeço por tudo o que fez por nós nesses anos todos. Não sei como viverei sem você. Peço a Deus que te receba de braços abertos. E que nos dê forças para continuar, pois tudo me lembrará você. Está muito difícil meu Deus saber que você não voltará. Te amo, te amo, te amo”, escreveu.
Ao portal g1, Fernanda diz que precisa de respostas e acredita que o marido foi vítima de um crime. “Eu amo meu marido mais que tudo. Ninguém saberá a dor que estou sentindo. Estamos passando por um pesadelo sem respostas. Eu preciso de respostas. Meu marido só tinha que chegar ao carro e vir embora. Isso foi tirado dele de maneira brutal”, desabafou.