Ao desembarcarem na tarde desta sexta-feira (28) no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, brasileiros contaram detalhes do quinto voo de deportação dos Estados Unidos. No total,
Natural de Uberaba, no Triângulo Mineiro, Kennedy Batista, de 37 anos, conta que foi capturado enquanto estava trabalhando e que sua esposa e seu filho continuaram nos EUA.
Ele diz que “tem muita gente sofrendo lá” e que a polícia está mais fervorosa desde o início do governo do presidente republicano Donald Trump.
“Lá está crítico. Quem está lá está totalmente com medo e, infelizmente, não sei se alguém do Brasil pode fazer alguma coisa, mas tem muita gente sofrendo lá”, relata.
Wellington de Souza Mendonça, de 50 anos, também foi separado da família. Ele foi capturado na porta de casa quando saía para o trabalho e ficou detido por dois meses.
Ao desembarcar no Brasil, desabafa: “É alívio por um lado e a preocupação que aumenta por outro, porque a família fica e a preocupação justamente é essa, é a da de ter de acontecer uma separação”.
A paraense Valéria Silva Pinto, de 26 anos, fala do sentimento após pousar em terras brasileiras. “Libertação. A gente veio algemado o voo inteiro, desde ontem 5 horas da tarde até o momento que nós chegamos em Fortaleza, que foi por volta de meio-dia”, diz.
Quinto voo de deportados
O
Para receber os repatriados, o BH Airport reservou uma sala temporária de acolhimento, onde eles serão atendidos pelos órgãos responsáveis. Além disso, o Serviço Social Autônomo Servas distribui kits de higiene e alimentação como parte da operação de assistência.
Esse foi o