Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, foi morto a tiros na entrada do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na região metropolitana. De acordo com Ivalda Aleixo, diretora da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de São Paulo, ele vinha sendo ameaçado por membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC).
“Ele estava sendo exposto e ameaçado. Nas duas vezes que falamos com o Vinícius, ele dizia que acreditava que era alvo de integrantes do PCC. Ele agiu lavando dinheiro para o PCC. Ele sabia muita coisa do PCC e de lavagem de dinheiro, sabia de informações sobre onde estavam colocando esse dinheiro”, explicou a diretora à Band News.
De acordo com Aleixo, testemunhas disseram que haviam quatro pessoas dentro do carro que executou o empresário. A polícia informou que o veículo já foi encontrado e passará por perícia. Além de Gritzbach, outras três pessoas foram atingidas. Ainda não se sabe o estado de saúde delas.
Gritzbach respondia processos relacionados ao crime de lavagem de dinheiro pelo crime organizado, e tentava uma delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (SP) sobre um processo que investiga o PCC por agenciar jogadores do Corinthians e de outros clubes da elite do futebol brasileiro.
O empresário e corretor de imóveis também era apontado como o mandante do assassinato de dois integrantes da facção paulista: Anselmo Bechelli Santa Fausta, conhecido como “Cara Preta”, e o motorista dele, Antônio Corona Neto, chamado de “Sem Sangue”.
Os dois foram assassinados a tiros ao meio-dia do dia 27 de dezembro de 2021. Após o crime, o matador contratado por Gritzbach foi morto pelo “tribunal do crime” em represália à morte dos criminosos. À Justiça, Gritzbach negava qualquer participação na morte dos criminosos.
Corretor de imóveis foi morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos (SP)
O empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi assassinado a tiros no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, um dos maiores do país. O crime aconteceu nesta sexta-feira (8), e ele teria sido executado com tiros de fuzil na entrada do Terminal 2.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou a prestar socorro à Gritzbach, mas ele não resistiu aos ferimentos. Outras duas pessoas também foram atingidas. Ainda não há informações sobre o estado saúde das outras vítimas.