O empresário Antonio Vinicius Gritzbach foi assassinado a tiros no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, um dos maiores do país. O crime aconteceu nesta sexta-feira (8), e ele teria sido executado com tiros de fuzil na entrada do Terminal 2.
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O Corpo de Bombeiros foi acionado e chegou a prestar socorro à Gritzbach, mas ele não resistiu aos ferimentos. Outras duas pessoas também foram atingidas. Ainda não há informações sobre o estado saúde das outras vítimas.
Conforme informações da CNN Brasil, o empresário que estaria envolvido em crimes e que fazia parte de um processo de delação premiada. A informação preliminar, é que o crime pode ter sido queima de arquivo devido ao suposto envolvimento da vítima com tráfico de drogas e o grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC).
À Itatiaia, Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que O DHPP e a DEATUR investigam a situação e que mais informações serão divulgadas ao término do registro da ocorrência.
A concessionária do aeroporto, a GRU informou que, diante da situação, a Polícia foi prontamente acionada, assim como a equipe médica do aeroporto.
Envolvimento com o PCC
O empresário era um corretor de imóveis supostamente ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele comprava e vendia imóveis para integrantes da organização criminosa e, além disso, providenciava laranjas para que as autoridades não soubessem a origem deles.
Porém, Antonio se desentendeu com o grupo criminoso e era jurado de morte após supostamente ter mandado matar dois membros do PCC. Ele fez, ainda, um acordo de delação premiada onde falaria sobre as atividades do PCC.
A GRU Airport, que administra o Aeroporto de Guarulhos, ainda não se pronunciou. Também não se sabe se voos serão cancelados nesta tarde. A Itatiaia tenta contato com a GRU Airport, com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e com companhias aéreas que operam no local e aguarda retorno.
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*Com informações de Maria Fernanda Ramos
