A psicóloga Júlia Cathermol Pimenta, que estava foragida há uma semana,
se entregou à polícia no fim na noite dessa terça-feira (4), acompanhada da advogada.
Depois que prestar depoimento na 25°DP (Engenho Novo), Zona Norte do Rio de Janeiro, a psicóloga deverá ser transferida para o presídio de Benfica, também na zona norte da capital fluminense.
Júlia é a principal suspeita de matar o namorado, o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond. Segundo a polícia, Júlia teria triturado 50 comprimidos de um medicamento a base de morfina e colocado num brigadeirão que foi ingerido pela vítima.
Horas antes de Júlia se entregar,
a polícia ouviu o depoimento da mãe e do padrasto da suspeita. O casal, que mora em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, prestou depoimento em salas separadas.
A mãe e o padrasto da psicóloga Júlia Cathermol Andrade Pimenta, 29 anos, participaram da negociação para que ela se entregasse à polícia.
Ao todo cinco pessoas já foram ouvidas pela polícia. Nesta semana, a polícia ouviu um funcionário de uma farmácia onde Júlia teria comprado comprimidos a base de morfina que foi triturado e colocado no brigadeirão ingerido pelo empresário.
Também prestou depoimento um ex-marido da cigana Suyane Breschak, que está presa por ter ajudado Júlia a
se desfazer dos bens da vítima. Aos policiais ele apresentou documentos e mensagens que revelam que a cigana tentou vender o carro do empresário morto. A polícia ouviu ainda um homem que diz ser namorado de Júlia. Ele contou que está com Júlia há dois anos e que nunca ouviu falar do empresário.
O crime ocorreu na Zona Norte do Rio. Luiz Marcelo foi encontrado morto dentro do apartamento dele, no bairro do Engenho Novo, no dia 20 de maio. Para a polícia, o assassinato foi praticado por motivação patrimonial. Júlia teria tentado ficar com os bens do empresário que era administrador de imóveis e não tinha filhos.
O corpo da vítima foi encontrado após vizinhos desconfiarem do mau cheiro.
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