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Brigadeirão envenenado: delegado faz exigência à mãe e padrasto de suspeita de matar empresário

O empresário Luiz Marcelo foi encontrado morto dentro do apartamento dele, no bairro do Engenho Novo, no dia 20 de maio

Luiz Marcelo e Júlia Andrade no elevador no dia do desaparecimento. Empresário segura prato que investigadores indicam conter ‘brigadeirão’ que o envenenou

O padrasto e a mãe de Júlia Cathermol Pimenta, suspeita de matar o namorado, o empresário Luiz Marcelo, com um brigadeirão envenenado, foram intimados a prestar depoimento nesta terça-feira (4), na 25°DP Engenho Novo) Zona Norte do Rio. O delegado Marcos Buss, que investiga o caso, disse que espera com esse depoimento, marcado para as 15h, conseguir informações que levem a localização da Júlia, foragida há uma semana.

Até agora, os policiais, já ouviram três testemunhas, entre elas um funcionário de uma farmácia onde Júlia teria comprado os comprimidos que foram colocados no brigadeiro. O funcionário disse que Júlia apresentou uma receita médica pra comprar um remédio à base de morfina. A polícia suspeita que esse medicamento tenha sido colocado no doce que o empresário comeu.

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Também prestou depoimento um ex-marido da cigana Suyane Breschak, que está presa por ter ajudado Júlia a se desfazer dos bens da vítima além de hm namorado

O ex-marido de Suyane apresentou aos agentes documentos e mensagens que comprovam que a cigana tentou vender o carro do empresário morto. A polícia ouviu ainda um homem que diz ser namorado de Júlia.

Ele contou que está com Júlia há dois anos e que nunca ouviu falar de Luiz Marcelo. Outras testemunhas serão chamadas para prestar depoimento.

O crime

O crime ocorreu Zona Norte do Rio. L uiz Marcelo foi encontrado morto dentro do apartamento dele, no bairro do Engenho Novo, no dia 20 de maio. A polícia suspeita que o empresário tenha morrido no dia 17.

O corpo foi encontrado após vizinhos acionarem os bombeiros, que ficaram incomodados com o cheiro.

Após o crime, Júlia chegou a prestar depoimento, mas na época negou ter matado o namorado e foi liberada. Com o avanço das investigações, ela foi apontada como principal suspeita mas fugiu e segue foragida.

Para a polícia, o assassinato foi praticado por motivação patrimonial. Júlia Andrade teria tentado ficar com os bens do empresário que é administrador de imóveis e não tinha filhos.


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Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.