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Brigadeirão envenenado: polícia ouve suposto namorado de principal suspeita e marido de cigana presa

Até o momento, os policiais da delegacia do Engenho Novo, na Zona Norte do Rio, já ouviram três testemunhas

Polícia prende cigana envolvida na morte de empresário envenenado com brigadeirão no Rio | CNN Brasil

A Polícia Civil do Rio segue no processo de ouvir testemunhas, na tentativa de localizar e prender Júlia Cahthermol Pimenta, principal suspeita de matar o namorado, o empresário Luiz Marcelo, com um brigadeirão envenenado.

Até o momento, os policiais da delegacia do Engenho Novo, na Zona Norte do Rio, já ouviram três testemunhas.

Entre as testemunhas está um funcionário de uma farmácia onde Júlia teria comprado os comprimidos que foram colocados no brigadeiro. O funcionário disse que Júlia apresentou uma receita médica para comprar um remédio à base de morfina. A polícia suspeita que esse medicamento tenha sido colocado no doce que o empresário comeu.

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Também prestou depoimento um ex-marido da cigana Suyane Breschak, que está presa por envolvimento crime por ter ajudado Júlia a se desfazer dos bens da vítima. O marido da cigana apresentou aos agentes documentos e mensagens que comprovam que a cigana tentou vender o carro do empresário morto.

A polícia ouviu ainda um homem que diz ser namorado de Júlia. Ele contou que está com Júlia há dois anos e que nunca ouviu falar de Luiz Marcelo. Outras testemunhas serão chamadas para prestar depoimento.

O crime ocorreu Zona Norte do Rio. Luiz Marcelo foi encontrado morto dentro do apartamento dele, no bairro do Engenho Novo, no dia 20 de maio. A polícia suspeita que o empresário tenha morrido no dia 17. O corpo foi encontrado após vizinhos acionarem os bombeiros, que ficaram incomodados com o cheiro.

Após o crime, Júlia chegou a prestar depoimento, mas na época negou ter matado o namorado e foi liberada. Com o avanço das investigações, ela foi apontada como principal suspeita mas fugiu e segue foragida.

Para a polícia, o assassinato foi praticado por motivação patrimonial. Júlia Andrade teria tentado ficar com os bens do empresário que é administrador de imóveis e não tinha filhos.


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Diana Rogers tem 34 anos e é repórter correspondente no Rio de Janeiro. Trabalha como repórter em rádio desde os 21 anos e passou por cinco emissoras no Rio: Globo, CBN, Tupi, Manchete e Mec. Cobriu grandes eventos como sete Carnavais na Sapucaí, bastidores da Copa de 2014 e das Olimpíadas em 2016.