Os motoristas — ou a maioria deles — sempre se lembram de trocar o filtro de ar do motor, mas negligenciam outro componente muito importante: o filtro de cabine, responsável por manter a qualidade do ar dentro do carro quando o ar-condicionado está em uso.
Além de proteger a saúde, o filtro impacta diretamente a eficiência do sistema de climatização. Quando obstruído, dificulta a passagem do ar, exigindo mais do ar-condicionado e elevando o consumo de combustível.
Quando trocar
A recomendação geral é substituir o filtro de cabine a cada 10 mil a 15 mil quilômetros ou uma vez por ano, dependendo do uso e das condições ambientais. Essa informação está no manual do proprietário, e cada montadora define seu próprio prazo.
Se o veículo circula em locais com muita poeira ou em vias não pavimentadas, o ideal é que a substituição seja mais frequente. Sinais de que o filtro está comprometido incluem redução no fluxo do ar-condicionado, mau cheiro e aparência escurecida.
“Não se deve lavar ou aplicar jatos de ar no filtro, pois isso danifica as fibras e compromete sua capacidade de retenção. O ideal é sempre substituí-lo por um novo e, preferencialmente, fazer a higienização do sistema de ar-condicionado”, explica Roberto Rualonga, gerente técnico da Tecfil, fabricante do componente.
Outros cuidados com o ar-condicionado
Além da troca do filtro e da limpeza do sistema, o motorista pode adotar alguns cuidados para evitar a proliferação de fungos. Um deles é garantir que a água gerada pela condensação da troca de calor esteja sendo drenada corretamente.
Também é recomendável desligar o ar-condicionado e deixar o ventilador funcionando por alguns minutos antes de desligar o carro e, eventualmente, até mesmo acionar o ar quente.
Por fim, mesmo em dias frios, é importante ligar o ar-condicionado periodicamente para evitar o ressecamento das mangueiras e, consequentemente, o vazamento do gás do sistema