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De acordo com o diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Daniel Ingold, o vazio sanitário é um compromisso de todos. “Isso ajuda a colaborar para proteger a sojicultura sul-mato-grossense e garantir safras mais produtivas e sustentáveis”, salientou.
A ferrugem asiática, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, é uma das maiores ameaças à sojicultura. O vazio sanitário reduz a sobrevivência do fungo ao eliminar plantas hospedeiras (como a soja voluntária), diminuindo a quantidade de esporos no ambiente. Isso resulta em menos pressão de doenças na próxima safra, proteção econômica para o setor agrícola e sustentabilidade no cultivo da soja.
O que os produtores devem fazer?
Durante os 90 dias de vazio sanitário, é obrigatório:
- Monitorar a propriedade regularmente para identificar e eliminar plantas voluntárias (conhecidas como soja guaxa ou soja tiguera).
- Erradicar todas as plantas vivas por meio de controle químico ou mecânico.
- Não plantar soja fora do período autorizado (safrinha ou cultivo não calendarizado).
O descumprimento das regras pode acarretar multas e penalidades previstas em lei.