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Ovo ficou 15% mais caro em um mês, segundo IPCA; veja qual capital ele variou mais

A proteína foi a maior alta do grupo de alimentação e bebidas em fevereiro, seguida pelo café moído que subiu 10,77%, aponta Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O ovo ficou 15,39% mais caro nos supermercados brasileiros em fevereiro, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A proteína foi a maior alta do grupo de alimentação e bebidas neste mês, seguida pelo café moído que subiu 10,77%.

Entre as regiões analisadas pelo IBGE - 16 das 27 capitais brasileiras -, Curitiba apresentou a maior variação, com 23,8%.

Confira a variação do preço do ovo em fevereiro

Região

Variação (%) em fevereiro

Curitiba

23,86

Porto Alegre

22,61

Grande Vitória

22,19

Campo Grande

21,99

Belém

21,51

Brasília

20,71

Aracaju

19,62

Goiânia

19,57

Recife

19,38

Belo Horizonte

18,14

Salvador

17,83

São Luís

17,68

Rio Branco

15,25

Rio de Janeiro

12,29

Fortaleza

8,85

São Paulo

7,85

Fonte: IBGE

Por que o ovo está tão caro?

Alguns fatores são responsáveis pela alta, como:

  1. Elevação das cotações da carne bovina, suína e de frango;
  2. Gripe aviária que se intensificou nos Estados Unidos, atingindo vários animais;
  3. Motivo religioso: isso porque a alta já é esperada para o período com a proximidade da Quaresma - período em que os católicos evitam consumo de carne - quando o ovo é uma das opções de proteína;
  4. Alta na alimentação das aves: ‘impulsionado pela alta nos preços do milho e da soja, grãos essenciais na alimentação das aves, além das altas temperaturas, que reduziram a produção’, aponta a coordenadora Técnica de Pequenos Animais da Emater-MG, Márcia Portugal.
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Previsão de queda

Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, o preço dos ovos de galinha devem baixar depois da Páscoa, quando termina Quaresma.

Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde
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