O Café da Nova Alta Paulista, região situada no Oeste do Estado de São Paulo, recebeu o selo de Indicação Geográfica (IG) no dia 7 de outubro. O selo é considerado um diferencial de mercado, atestando a região na qual a mercadoria faz parte. Seu uso é autorizado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). Esta foi a 11ª IG paulista e a sexta ligada à cafeicultura no Estado.
O reconhecimento é válido para os 30 municípios que compõem a região, embora apenas 23 cultivem
O Mapa emitiu o Instrumento Oficial de Delimitação Geográfica, documento que define o território da IG. As 23 cidades contempladas neste primeiro momento são: Adamantina, Arco-Íris, Dracena, Flórida Paulista, Herculândia, Iacri, Inúbia Paulista, Irapuru, Junqueirópolis, Lucélia, Mariápolis, Monte Castelo, Nova Guataporanga, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Pacaembu, Parapuã, Rinópolis, Sagres, Salmourão, São João do Pau d’Alho, Tupã e Tupi Paulista.
Mais de cem produtores já manifestaram interesse em dar continuidade ao trabalho de valorização do produto e do território. A região abriga cerca de 400 mil pessoas, e a estimativa é que existam mais de mil cafeicultores.
A gestão da IG ficará a cargo da Associação dos Produtores Rurais de Pacaembu e Região (Aprup), que prevê desenvolvimento e crescimento para toda a região, com agregação de valor ao produto e às terras onde o café é cultivado.
Concursos de qualidade de café foram retomados recentemente na região. Eles ocorreram entre 2012 e 2015, ficaram interrompidos até 2022 e retornaram em 2023, já durante o processo de reconhecimento. A cada ano, aumenta o número de amostras classificadas como cafés especiais.
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