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Secretaria de Agricultura quer conhecer entraves nas cadeias produtivas do queijo e da cachaça; entenda

Órgão apresenta diagnóstico hoje (5) e amanhã em dois workshops na sede da Epamig, em Belo Horizonte

Começou hoje (5) o 1º Workshop da Cachaça de Alambique de Minas Gerais e o 1º Workshop do Queijo Artesanal de Minas Gerais, na sede da EPAMIG, em Belo Horizonte. Os dois eventos são resultado de um diagnóstico conduzido pela universidade junto a 96 entrevistados de todos os elos da cadeia (vendedores de insumo, produtores e suas associações, entidades do agro, atacado e varejo) para detectar seus principais entraves e o que pode ser aprimorado em cada produção.

O trabalho é uma parceria entre a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). “Os resultados desses diagnósticos servirão para promover debates e o levantamento de mais ações para aprimorar o trabalho nessas cadeias. Serão dois dias muito produtivos encerrando com propostas de ações estratégicas para o setor, o que permitirá ao Governo de Minas Gerais ser mais assertivo na elaboração de ações e políticas públicas para esses públicos”, detalhou o superintendente de Abastecimento Alimentar e Cooperativismo da Seapa, Gilson de Assis Sales.

O trabalho está sendo conduzido pelo professor doutor Gustavo Bastos Braga, coordenador do Programa de pós-graduação em Extensão Rural da UFV. Ele conta que foram feitas 49 entrevistas relativas à produção de cachaça nas regiões de Salinas, Alto Rio Doce e Ponte Nova. Quanto ao queijo artesanal, foram 47 entrevistados nas regiões do Serro, Serra da Canastra e Alagoa.

Mão de obra é o principal gargalo nas duas cadeias

O levantamento foi conduzido com a cadeia do queijo feito de leite cru e com a cadeia da cachaça de alambique. O professor Gustavo Braga adianta que o principal gargalo encontrado em ambas as cadeias foi relacionado à dificuldade com mão de obra – mas há outros.

“No caso do queijo, as dificuldades com a legislação foram muito citadas. Eles consideraram esses pontos complexos, dificultando a regularização. Quanto à cachaça, os entrevistados apontaram os tributos e impostos como desafios, bem como limitações técnicas no manejo da bebida”, comentou.

Programação inclui mesas redondas e grupos de discussão

As programações do 1º Workshop da Cachaça de Alambique de Minas Gerais e do 1º Workshop do Queijo Artesanal de Minas Gerais preveem a apresentação dos resultados do diagnóstico conduzido pela UFV, mesas redondas com grupos de discussão para ações em prol do setor e a apresentação das propostas definidas nos grupos de trabalho para formular ações estratégicas. Os eventos seguem até amanhã (6), são gratuitos e voltados para pessoas e instituições ligadas às duas cadeias.

(*) Com informações da Seapa.

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