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A pressão ideal dos pneus varia conforme o modelo, o peso e a carga do veículo. As informações corretas estão no manual do proprietário ou em etiquetas na porta do motorista, na tampa do tanque ou no porta-luvas. Usar valores genéricos ou dicas de conhecidos pode causar instabilidade e reduzir a durabilidade das rodas, alertam os técnicos.
Pesquisas indicam que apenas três em cada dez motoristas sabem onde verificar a pressão recomendada ou quando é hora de trocar um pneu gasto. Essa falta de informação leva a erros frequentes, tanto no uso diário na cidade quanto em viagens mais longas.
Entre os enganos mais comuns estão medir a pressão com os pneus quentes, confiar apenas nos calibradores dos postos, muitas vezes desajustados, e esquecer de verificar o estepe. Outro erro recorrente é ignorar o peso do veículo: em viagens com passageiros e bagagem, o ideal é aumentar a pressão entre 0,2 e 0,3 kg/cm³ em relação ao uso urbano, para evitar deformações e melhorar a estabilidade.
Calibrar os pneus corretamente também exige atenção às variações de temperatura. O frio ou o calor intenso alteram a pressão interna e podem exigir ajustes extras. Circular com pneus murchos aumenta o consumo de combustível e o risco de estouro; já o excesso de ar reduz a aderência e causa desgaste irregular.