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Essa prática aparentemente inofensiva representa um verdadeiro ataque à saúde capilar. A alta temperatura remove a oleosidade natural do couro cabeludo, resseca a pele e torna os fios frágeis e quebradiços. O ressecamento pode causar irritações, inflamações e acelerar a queda dos cabelos.
Especialistas destacam que a perda capilar feminina é multifatorial. Alterações hormonais, estresse, deficiências nutricionais - especialmente de ferro, zinco e vitaminas do complexo B - além do uso excessivo de químicas, doenças autoimunes e certos medicamentos estão entre as principais causas.
Mas há boas notícias. Reverter esse quadro não exige investimentos altos nem procedimentos complexos. A principal recomendação é evitar água quente, priorizando temperatura morna ou fria, que ajuda a fechar as cutículas capilares e preservar a hidratação natural. Reduzir a frequência das lavagens e adotar shampoos e condicionadores apropriados também são medidas simples e eficazes.
Sinais de alerta, como queda excessiva (mais de 100 fios por dia), coceira, descamação ou perda de volume, indicam a necessidade de avaliação médica. Em casos mais severos, tratamentos profissionais como laser de baixa potência, mesoterapia ou medicamentos específicos, como o minoxidil, podem ser recomendados.
A alimentação também tem papel decisivo. Proteínas, ferro, zinco, vitaminas do complexo B e ômega-3, aliados a uma boa hidratação, são fundamentais para a saúde capilar.