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Lizzo: o som da positividade e o estilo que reflete autoestima

Ela canta, dança, ri de si mesma e, principalmente, quebra padrões. Lizzo não é só música: ela é movimento, autoestima e representatividade em forma de glitter e groove.

Lizzo: o som da positividade e o estilo que reflete autoestima

Quando o palco vira manifesto

Toda vez que Lizzo sobe ao palco, ela leva muito mais que hits chicletes. Leva discurso. Leva história. Leva corpo real. De biquínis brilhantes a bodies ultra justos, sua estética é uma celebração da liberdade de ser quem se é. Em cada apresentação, ela diz ao mundo: “meu corpo é meu, e vou dançar com ele do jeito que eu quiser”.

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O início de uma voz fora do padrão

Melissa Viviane Jefferson, conhecida como Lizzo, nasceu em Detroit e cresceu em Houston. Começou no rap, flertou com o soul, mergulhou no pop e criou um som só dela: um mix de festa e resistência. Antes de viralizar, enfrentou rejeições da indústria musical, que não sabia como lidar com uma artista plus size, preta e fora da estética padrão.

Body positive sem pedir desculpas

Lizzo: o som da positividade e o estilo que reflete autoestima

Antes que fosse moda, Lizzo já fazia do body positive uma bandeira. Suas fotos sem retoque nas redes sociais, suas danças ousadas e seus discursos emocionados redefiniram o que significa ser sexy, talentosa e influente. Ela não só canta sobre amor-próprio — ela vive isso, de forma pública e corajosa.

Looks que viram manchete

Cada look de Lizzo é um evento. Plumas, paetês, recortes ousados e muito brilho fazem parte de sua identidade fashion. No Grammy, no Met Gala ou em um show pequeno, ela aparece com produções que gritam autenticidade. Já foi capa de revistas de moda, elogiada por designers e virou referência de estilo para quem busca inspiração fora da caixinha.

Música que abraça e empodera

Com hits como “Good as Hell”, “Juice” e “Truth Hurts”, Lizzo criou trilhas sonoras de autoestima global. Suas letras falam de superação, amor-próprio e resiliência — sempre com humor e groove. Não é raro ver plateias inteiras chorando e dançando ao mesmo tempo em seus shows.

Influência digital com propósito

Lizzo não usa as redes só para fotos bonitas. Fala sobre saúde mental, racismo, autoaceitação e os bastidores da fama. Responde haters com ironia e transforma ataques gordofóbicos em material para música e ativismo. No TikTok e no Instagram, arrasta milhões com vídeos de dança, memes e desabafos sinceros.

Saúde sem padrão

Ela também abriu debates sobre saúde além da balança. Mostra sua rotina de treinos, mas sempre com a mensagem de que corpo saudável é corpo que se sente bem. Critica o padrão fitness tóxico e levanta a bandeira da saúde emocional como prioridade.

Mais que artista: um fenômeno cultural

Lizzo virou assunto em programas de TV, pautou discussões acadêmicas e inspirou documentários. Ela representa a mudança de uma era: onde corpos diversos têm voz, onde vulnerabilidade é força e onde alegria é um ato político.

O legado do brilho sem filtro

Amada por fãs de todas as idades, Lizzo não veio para ser exceção. Veio para abrir caminho. Seu legado vai muito além das paradas musicais. Ela é símbolo de um tempo em que a beleza ganhou novas formas, novas cores e, principalmente, novas vozes.

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Profissional de Comunicação. Head de Marketing da Metalvest. Editor do Jornal Lagoa News. Líder da Agência de Notícias da Abrasel. Ex-atleta profissional de skate. Escreve sobre estilo de vida todos os dias na Itatiaia e na CNN Brasil.