Altman afirmou que seria “decepcionante” se a OpenAI não se tornasse a primeira grande empresa comandada por um CEO de inteligência artificial. Segundo ele, esse cenário não está tão distante: “Em breve, poderei dizer: ‘Tudo bem, senhor diretor executivo de IA, assuma o controle’”, declarou.
Para o empresário, o avanço da inteligência artificial tornará possível que algoritmos tomem decisões complexas com mais eficiência do que humanos. No entanto, ele reconhece que a sociedade ainda resiste à ideia de confiar em máquinas, mesmo que estas apresentem resultados superiores. “O médico com IA pode ser melhor, mas as pessoas ainda preferem o humano”, exemplificou.
Altman também abordou o tema da regulação das inteligências artificiais autônomas. Ele defende que o controle deve variar conforme o risco e as capacidades de cada sistema. “Um agente capaz de se replicar na internet e esvaziar contas bancárias, por exemplo, precisa de supervisão”, alertou.
O executivo destacou ainda que agentes de IA terão defesas cada vez mais sofisticadas, o que tornará o rastreamento e o controle mais difíceis. Para Altman, o desafio de regular a inteligência artificial será uma versão ampliada dos atuais problemas de segurança cibernética, e encontrar uma solução rápida será essencial para o futuro da tecnologia.