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Segundo especialistas consultados por Sport Life e Cleveland Clinic, a detecção precoce é essencial para prevenir complicações. “Embora a separação em si não seja dolorosa, os efeitos secundários podem limitar notavelmente a vida diária”, alertam os profissionais.
Os sinais incluem um volume visível no centro do abdômen, sensação de textura gelatinosa ao redor do umbigo, dor lombar, alterações posturais e problemas no assoalho pélvico, como perdas de urina ou prolapso. Também podem ocorrer digestão lenda, hérnia umbilical e, em casos graves, dores na pelve ou durante relações sexuais.
Para identificar a diástase em casa, a revista Sport Life e a Cleveland Clinic (EUA) recomendam: deitar de costas com joelhos dobrados, elevar levemente a cabeça e, com os dedos, palpar a região do umbigo. Se for notado um espaço de dois ou mais dedos, é aconselhável consultar um profissional de saúde para avaliação precisa.
O tratamento deve ser individualizado. Exercícios tradicionais, como abdominais e agachamentos, devem ser evitados até que a região recupere força. Movimentos suaves, controlados e focados na respiração, com orientação de fisioterapeuta, são recomendados. Faixas elásticas podem ajudar na postura, mas não substituem o trabalho muscular.
A prevenção da diástase inclui manter peso saudável, postura correta e exercícios seguros. A Cleveland Clinic reforça que nunca é tarde para buscar ajuda profissional, pois existem recursos eficazes mesmo anos após a detecção da condição.