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O processo parte da separação de resíduos orgânicos como cascas de frutas, verduras e ovos. Quando descartados no lixo comum, esses materiais geram metano e nitratos, que contribuem para a poluição. Ao compostar, o morador evita esse impacto e ainda obtém um fertilizante eficiente.
Segundo o agrônomo Gabriel del Huerto, entrevistado pelo site Infobae, o segredo para uma compostagem sem mau cheiro é o equilíbrio entre materiais secos e úmidos. Folhas secas, papel sem tinta e papelão picado fornecem carbono, enquanto os restos de cozinha fornecem nitrogênio. A proporção ideal é de duas partes de material seco para uma de material úmido.
Para começar, um balde simples de vinte litros já é suficiente. Basta alternar camadas de materiais secos e úmidos e proteger o recipiente da chuva. Insetos e microrganismos fazem parte do processo e ajudam na decomposição, que pode ser acelerada com deixando um pouco ao ar livre.
A compostagem pronta tem textura solta, cheiro de terra e melhora a qualidade do solo ao reter umidade e facilitar a circulação de ar. Quem produz poucos resíduos pode armazená-los no congelador até reunir o suficiente.