Melhor que caminhar: o exercício que quadruplica os benefícios para os idosos

Essa atividade física fortalece o corpo, protege as articulações e contribui para o bom funcionamento do cérebro

Manter uma rotina regular de atividade física é essencial para o bem-estar na terceira idade. Com o passar dos anos, o corpo necessita de estímulos que ajudem a preservar a massa muscular, a densidade óssea e o equilíbrio. A ausência desses cuidados pode aumentar o risco de quedas, rigidez nas articulações articulações e perda de mobilidade.

Por esse motivo, especialistas recomendam priorizar atividades eficazes, seguras e prazerosas, que possam ser mantidas de forma constante. Embora a caminhada seja uma das práticas mais indicadas, estudos recentes destacam uma alternativa ainda mais completa: andar de bicicleta.

Andar de bicicleta é melhor do que caminhar

A principal diferença entre pedalar e caminhar está na maneira como o corpo utiliza a energia durante o exercício. Ao pedalar, as pernas executam um movimento circular contínuo, exigindo menor esforço do que levantar os pés repetidamente, como ocorre na caminhada. Isso permite que a atividade seja mantida por mais tempo, sem causar fadiga excessiva.

Além disso, o ciclismo reduz os impactos sobre joelhos, tornozelos e quadris. Os microchoques repetidos durante a caminhada podem acelerar o desgaste das articulações ou causar dor em pessoas com osteoartrite. Ao contrário, pedalar fortalece os músculos sem sobrecarregar as articulações.

Os benefícios vão além da força física. O ato de pedalar melhora a circulação sanguínea, fortalece o sistema cardiovascular e estimula o equilíbrio e a coordenação motora, reduzindo o risco de quedas. Há também indícios de que o exercício aumenta a oxigenação cerebral, favorecendo a memória, a atenção e outras funções cognitivas.

Leia também

Treinamento adaptável e acessível

Um dos maiores atrativos do ciclismo é a sua versatilidade. Não é necessário percorrer longas distâncias nem enfrentar subidas íngremes para perceber resultados. Pedalar de forma moderada por 20 ou 30 minutos já é suficiente para fortalecer o corpo e cuidar da mente.

Quem prefere se exercitar em casa pode optar por bicicletas ergométricas, enquanto os adeptos de atividades ao ar livre podem escolher bicicletas urbanas ou modelos com assistência elétrica, que reduzem o esforço em trajetos mais longos.

Para pessoas com mobilidade reduzida ou sensibilidade nas articulações, existem alternativas adaptadas, como triciclos ou pedais portáteis, que permitem praticar o exercício sentado, de forma segura e progressiva.

Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é repórter multimídia no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Antes passou pela TV Alterosa. Escreve, em colaboração com a Itatiaia, nas editorias de entretenimento e variedades.

Ouvindo...