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Carreiras em declínio: as cinco profissões universitárias que estão perdendo relevância no mercado de trabalho, segundo a IA

Instituições e especialistas alertam que alguns diplomas não garantem mais emprego como há uma década; automação, inteligência artificial e novas demandas do mercado estão transformando o cenário profissional atual

Carreiras em declínio: as cinco profissões universitárias que estão perdendo relevância no mercado de trabalho, segundo a IA.

O que antes era uma escolha segura para o futuro agora pode se tornar uma aposta completamente arriscada e incerta. O rápido avanço da tecnologia e a automação dos processos de seleção mudaram as regras do jogo tanto no mundo acadêmico quanto no profissional.

Segundo instituições de ensino, empresas e plataformas especializadas em inovação, diversos programas universitários já estão perdendo valor no mercado de trabalho atual, tornando ainda mais difícil escolher um futuro e estudar aquilo que se gosta.

Diante disso, uma análise realizada com o apoio de ferramentas como Bard e ChatGPT identificou que determinadas carreiras perderam espaço diante das novas exigências do mundo do trabalho. Embora todas ofereçam oportunidades valiosas de aprendizado, elas não garantem mais a integração profissional ou a estabilidade prometidas há apenas dez anos.

Embora continue sendo uma ótima opção para o futuro econômico de muitos jovens, o curso de Administração de Empresas já perdeu espaço devido ao seu caráter generalista. Hoje em dia, as empresas buscam perfis mais avançados: analistas de dados, gerentes de projeto ou especialistas em transformação digital.

Graduados com perfis amplos enfrentam intensa concorrência e características buscadas por grandes empresas.

  • Contador Público:

A automação das tarefas contábeis e o uso crescente de inteligência artificial em auditoria estão substituindo muitas funções humanas. Embora a profissão não esteja desaparecendo, seu futuro depende daqueles que integram habilidades tecnológicas e análises avançadas.

  • Certo:

A digitalização dos processos jurídicos e o surgimento de plataformas automatizadas para elaboração de contratos e consultas jurídicas estão substituindo parte do trabalho dos advogados generalistas.

Os profissionais precisam se especializar ou se adaptar a um ambiente cada vez mais automatizado.

  • Recursos Humanos:

A gestão tradicional de pessoal está sendo substituída por softwares e sistemas de inteligência artificial que selecionam, analisam e gerenciam talentos. As empresas hoje priorizam profissionais com foco em comportamento organizacional e análise de dados em detrimento de perfis administrativos.

  • Comunicação Social:

A transformação digital do ecossistema de mídia deixou o comunicador tradicional para trás. As empresas demandam perfis híbridos, capazes de produzir conteúdo em múltiplos formatos, dominar mídias sociais, design e até mesmo habilidades básicas de programação.

Um novo mundo acadêmico e profissional

A mensagem subjacente é clara: um diploma universitário por si só não é mais suficiente.

As empresas valorizam cada vez mais as competências técnicas, a adaptabilidade e a especialização. Num mercado de trabalho em constante mudança, a atualização constante e a aprendizagem multidisciplinar são fundamentais para manter a empregabilidade a longo prazo.

Assim, universidades e centros de treinamento enfrentam o desafio de redesenhar seus programas acadêmicos, enquanto estudantes e profissionais devem reavaliar suas escolhas para responder a um mundo onde a inovação não pode esperar.

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