O dia 2 de
Além da longa duração, o que torna esse eclipse tão especial é o fato de sua “trajetória de totalidade atravessar zonas densamente povoadas”, como explica o site especializado Space.com. Isso permitirá que milhões de pessoas acompanhem o evento sem precisar viajar a locais remotos. O eclipse foi apelidado por especialistas como “o eclipse do século”.
Segundo o The Economic Times, esse será um dos eclipses solares mais duradouros dos tempos modernos - atrás apenas do registrado em 11 de julho de 1991, que teve 7 minutos e 2 segundos de escuridão e foi visível em partes do México, América Central e América do Sul.
A faixa de totalidade cruzará cidades do sul da Espanha, incluindo Cádiz e Tarifa, além de Gibraltar, e seguirá por países do norte da África como Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito. Regiões do nordeste africano e do Oriente Médio, como Sudão, Arábia Saudita, Iêmen, Omã e Somália, também terão visão privilegiada. Na Índia, o eclipse será parcial.
A localização geográfica dessas áreas, muitas com clima seco e céu limpo durante o verão, aumenta as chances de observação sem interferência de nuvens.
Fake news
Nos últimos meses, circularam boatos nas redes sociais de que o eclipse ocorreria em 2 de agosto de 2025. No entanto, agências como a NASA desmentiram essa informação. “Esse suposto eclipse de seis minutos em 2025 não está registrado em nenhum calendário astronômico oficial. É desinformação”, afirmaram representantes da agência. A data correta é mesmo 2 de agosto de 2027.
A próxima oportunidade de assistir a um eclipse com duração semelhante será apenas em 2114, quando está previsto um evento de 6 minutos e 32 segundos de escuridão total. Por isso, especialistas recomendam que interessados já comecem a se preparar para vivenciar “um dos espetáculos naturais mais impressionantes que a astronomia pode oferecer”.