Melhores destinos para viajar sozinho em 2026, segundo revista

Lista reúne 21 lugares em cinco continentes e destaca segurança, hospitalidade e experiências autênticas para quem viaja sem companhia

Imagem ilustrativa

Viajar sozinho deixou de ser exceção e virou tendência. Pensando nisso, a revista britânica Condé Nast Traveler divulgou uma lista com os melhores destinos do mundo para quem pretende fazer uma viagem solo em 2026. A seleção inclui opções na Europa, Américas, Ásia, Oceania e África, com foco em segurança, bem-estar, cultura, sustentabilidade e acolhimento ao visitante.

De acordo com a revista, o crescimento do turismo individual reflete uma busca por experiências mais autênticas e transformadoras. Pessoas de diferentes idades estão optando por viajar no próprio ritmo, escolhendo destinos que permitem autonomia e contato real com culturas locais.

Segundo a publicação, o perfil do viajante solo também mudou. Além dos jovens mochileiros, cada vez mais adultos maduros e aposentados entram nessa modalidade, priorizando interesses pessoais e uma forma mais livre de explorar o mundo.

A segurança e a hospitalidade aparecem como fatores decisivos, especialmente para mulheres e grupos minoritários, que buscam locais com baixos índices de criminalidade e reputação acolhedora.

Destinos na Europa

A Europa segue como destaque entre os destinos para viagens solo. A Islândia chama atenção por paisagens que lembram outro planeta, fontes termais e a chance de ver a aurora boreal, tudo em um país conhecido pela segurança e organização.

Na Escócia, cidades como Edimburgo e Glasgow combinam história, arte e vida noturna animada, enquanto as Highlands oferecem cenários ideais para quem busca tranquilidade e contato com a natureza.

Portugal aparece como um dos favoritos, com praias famosas, clima descontraído, gastronomia reconhecida e atrações culturais entre Lisboa e Porto. Abigail Malbon, editora global da Condé Nast Traveler e ex-moradora de Lisboa, afirma que o país é ideal para viagens solo graças à hospitalidade e à diversidade de paisagens.

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No nordeste da Itália, as Dolomitas atraem amantes de trilhas, com rotas desafiadoras e refúgios de montanha tradicionais. Já a Baviera, na Alemanha, mistura cidades vibrantes como Munique e Nuremberg com áreas rurais voltadas ao bem-estar.

Os Alpes franceses agradam tanto quem busca esportes de inverno quanto quem prefere retiros tranquilos. Estocolmo, na Suécia, se destaca pela segurança, arquitetura moderna e facilidade de locomoção. Belfast, na Irlanda do Norte, completa a lista europeia com museus, pubs acolhedores e interação constante com os moradores locais.

Locais para viajar sozinho nas Américas

Nas Américas, a Costa Rica se sobressai pelo compromisso com o turismo sustentável, praias preservadas e florestas tropicais. Regiões como Tamarindo e La Fortuna incentivam esportes ao ar livre e a convivência entre viajantes.

Nova York é indicada para quem quer movimento sem abrir mão da independência. A cidade é conhecida pela diversidade cultural e pela facilidade de comer sozinho, algo comum na rotina local.

As ilhas Galápagos, no Equador, aparecem como opção para quem busca aventura e contato com a vida selvagem, com novos cruzeiros que oferecem cabines individuais. No Canadá, é possível alternar entre atividades na natureza e eventos culturais em cidades como Vancouver.

No Caribe, a ilha de Dominica ganha destaque pelo turismo responsável e pela receptividade da comunidade local. Já Austin, no Texas, atrai viajantes solos com música ao vivo, food trucks e áreas verdes que incentivam o convívio social.

Ásia e Oceania

Na Ásia, o Japão se destaca pela sensação de segurança e pela facilidade de viajar sozinho, mesmo em grandes cidades. De cerimônias do chá a retiros de meditação, o país oferece experiências profundas e organizadas. A editora Sophie Knight recomenda o uso de aplicativos de tradução para facilitar a comunicação.

Seul, na Coreia do Sul, aparece como destino ideal para quem gosta de moda, tecnologia e cultura pop. A Tailândia combina cursos de culinária, yoga e turismo cultural, sendo indicada também para viajantes iniciantes. Chiang Mai e Bangkok funcionam como pontos de partida para explorar templos, praias e parques naturais.

Singapura chama atenção pela segurança, pelo uso amplo do inglês e pela mistura de culturas, oferecendo uma experiência completa de viagem pela Ásia em uma única cidade.

Na Oceania, a Austrália Ocidental se destaca pelas longas rotas de trem e estrada, como a famosa Indian Pacific, que liga Sydney a Perth, garantindo autonomia e contato com paisagens impressionantes.

Experiências na África

Na África, o Delta do Okavango, em Botsuana, figura entre os destinos recomendados, especialmente para viajantes acima dos 50 anos. Safáris, observação da vida selvagem e experiências voltadas ao turismo responsável refletem uma nova tendência entre mulheres maduras que buscam viagens transformadoras em fases mais avançadas da vida.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação Duo, FBK, Gira e Viver.

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