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Tecnologia ajuda a identificar criminoso 15 anos após o crime

Assaltante agiu em Poço Fundo e agora está indiciado

Sangue do assaltante foi comparado em banco de dados genéticos

Com a ajuda da tecnologia, a Polícia Civil conseguiu indiciar o homem que assaltou uma casa lotérica de Poço Fundo, 15 anos após ele cometer o crime. A análise do DNA de uma mancha de sangue foi confrontada com o banco de dados genéticos da Polícia.

Em 2011 o homem, então com 22 anos, invadiu a casa lotérica no Centro de Poço Fundo, armado com um revólver e uma marreta, ameaçou clientes e funcionários, quebrou o vidro dos caixas e fugiu levando o dinheiro. Durante o ato, ele se feriu e deixou marcas de sangue no local. Peritos recolheram amostras.

Ao longo dos anos a investigação comparou a amostra com dados do banco genético da Polícia Civil e conseguiu identificar o autor, hoje com 36 anos, que agora está indiciado. O delegado Éder Neves, responsável pelo caso, afirma que “esse inquérito demonstra como o correto isolamento e a coleta de vestígios biológicos, aliados ao avanço tecnológico, são fundamentais para o êxito das investigações criminais”.

Além de Éder Neves, participaram deste caso os investigadores Nagib Abdelmur e Rafael Werneck, o perito André Novaes, do Posto de Perícia Integrada em Alfenas, e especialistas da Seção Técnica de Biologia e Bacteriologia Legal em Belo Horizonte.

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Estela Torres é jornalista pela Universidade de Alfenas e pós graduada em Docência do Ensino Superior pelo Centro Universitário do Sul de Minas. Está na Itatiaia Sul de Minas desde a instalação da emissora em Varginha, em 2009, atuando como produtora, repórter e apresentadora .