Novembro Roxo: tecnologia e cuidado humano transformam a vida dos bebês prematuros na Rede Mater Dei de Saúde

Da identificação dos fatores de risco no pré-natal ao acompanhamento rigoroso após a alta, a instituição investe em protocolos de prevenção e seguimento para minimizar sequelas e promover a inclusão

Com um em cada dez nascimentos ocorrendo antes das 37 semanas, o Brasil se posiciona entre os países com a maior taxa de prematuridade no mundo, conforme dados do Ministério da Saúde. Neste Novembro Roxo, mês de conscientização global sobre a prematuridade, o debate sobre prevenção, assistência de alta complexidade e follow-up (seguimento) ganha destaque, visando transformar a sobrevida em qualidade de vida para milhares de bebês.

Segundo a Dra. Wania Calil Nicoliello, médica pediatra, neonatologista e intensivista, e coordenadora da UTIN Santo Agostinho da Rede Mater Dei de Saúde, apesar dos desafios, a maioria dos prematuros apresentam ótimo prognóstico quando recebem cuidados médicos, estímulos precoces e apoio emocional e educacional. “Muitos prematuros extremos alcançam marcos de desenvolvimento dentro da faixa esperada até a infância. Com estímulo, amor e paciência, os prematuros desenvolvem não só habilidades cognitivas, mas também grande resiliência e sensibilidade”, destaca.

Desafio que pede atenção e prevenção

Um bebê é considerado prematuro se nascer antes de completar 37 semanas de gestação. Quanto menor a idade gestacional e o peso de nascimento, maiores as possibilidades de complicações e sequelas, e maior a necessidade de suporte intensivo e seguimento multidisciplinar.

O parto prematuro é multifatorial, e pode ser causado por condições maternas, fetais e ambientais. Os principais fatores de risco para o parto prematuro podem ser classificados em três categorias:

● Maternos: Incluem condições como hipertensão, diabetes gestacional, infecções (urinárias ou vaginais), uso de tabaco, álcool ou drogas, idade materna extrema (menos de 17 ou mais de 35 anos) e estresse intenso.

● Gestacionais: Envolvem a gestação múltipla, malformações uterinas, descolamento de placenta e infecções intrauterinas.

● Socioambientais: Relacionam-se à falta de pré-natal adequado e ao baixo nível socioeconômico, sendo este último um ponto crítico na realidade brasileira.

A melhor forma de prevenir a prematuridade é o pré-natal de qualidade. Diagnosticar e tratar precocemente condições de risco ajuda a reduzir complicações. Gestantes com histórico de parto prematuro devem ter acompanhamento especializado em gestação de alto risco e, quando necessário, cerclagem do colo do útero.

UTI Neonatal: alta tecnologia e acolhimento de ponta

Na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) da Rede Mater Dei de Saúde, o cuidado aos prematuros é uma combinação entre alta tecnologia e a equipe multiprofissional. Com ampla capacidade de internações e equipamentos de última geração, os hospitais da rede garantem o suporte vital necessário.

O tratamento é complexo, voltado para o controle térmico, metabólico, nutricional e respiratório. O diferencial está no cuidado integrado e humanizado oferecido na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Rede, que incluem:

● Tecnologia: incubadoras modernas, sistemas de ventilação avançados e monitoramento 24 horas.

● Humanização: o Cuidado Canguru, com o contato pele a pele entre pais e bebê, é fundamental para o vínculo e a estabilidade fisiológica, assim como o estímulo ao aleitamento materno.

● Equipe: médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e fonoaudiólogos trabalham de forma integrada para garantir que a sobrevida seja acompanhada de qualidade de vida.

Follow up e acompanhamento familiar

Após a alta, a jornada continua no ambiente familiar. A vigilância dos pais, aliada ao follow-up do prematuro, é indispensável. Este acompanhamento especializado, que se estende até os 2 anos de idade corrigida, busca detectar precocemente possíveis sequelas. A Dra. Wania Calil destaca sinais de alerta que os pais devem observar, como dificuldade respiratória, dificuldade para mamar/ganhar peso, letargia, febre, e movimentos anormais.

A médica pediatra-neurologista da Rede Mater Dei de Saúde, Camila Rodrigues de Freitas, ressalta que o diferencial de um centro de saúde é “o acompanhamento da mãe, do prematuro, durante todo esse processo de desenvolvimento, além da estrutura e do atendimento, que conta com profissionais multidisciplinares.”

Superação e inclusão: cada bebê tem seu próprio ritmo

O Novembro Roxo é mais do que uma campanha de conscientização, é um convite à empatia e à celebração da vida. Cada bebê prematuro carrega uma história de força e amor, e na Rede Mater Dei de Saúde, cada uma dessas histórias é acompanhada de perto, com cuidado especializado, tecnologia e acolhimento.

Na Rede Mater Dei de Saúde, a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) está disponível nas unidades Mater Dei Santo Agostinho, Mater Dei Nova Lima e Mater Dei Betim-Contagem.

Para saber mais e cuidar sobre o atendimento neonatal, clique aqui. Acompanhe também pelo Instagram, no perfil @redematerdei.

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