Uma das cirurgias plásticas mais procuradas, a
O médico mineiro Leonardo Duque, de 37 anos, desenvolveu uma técnica que evita grandes cicatrizes e proporciona uma menor recuperação a pacientes que realizaram a abdominoplastia.
“O maior receio dos pacientes hoje em dia é fazer uma cirurgia plástica e o pessoal, na praia ou até mesmo na piscina, bater o olho e ter aquele estigma de que a paciente, tanto homem quanto mulher, fez cirurgia plástica”, disse em entrevista à Itatiaia.
Duque afirma que a técnica foi desenvolvida a partir de protocolos já existentes na cirurgia plástica e que “não é nada experimental”.
“Essa técnica que inventei visa a combinação de fios de PDS [fios de sutura absorvíveis] para sustentação da parede abdominal e uso do Renuvion ou argoplasma, que são tecnologias de plasma de radiofrequência que promovem a retração da pele e estímulo do colágeno”, detalha.
A técnica utilizada por Leonardo Duque promete que os pacientes retornem a atividades leves em cinco dias, atividades administrativas em sete a dez dias e exercícios físicos em três a quatro semanas.
O cirurgião afirma que o investimento para o procedimento é “um pouco superior” comparado ao do tradicional, mas considera o custo “justificável” por conta do ganho estético e funcional.
“Como não tem grandes incisões ou retiradas de pele, o desconforto dos pacientes é geralmente menor. Isso reduz, em parte, o risco de complicação relacionado à cicatrização”, afirma.
O médico ressalta que a abordagem é recomendada para quem tem flacidez leve ou moderada e um tônus muscular bom. A técnica é contraindicada para os seguintes perfis de pacientes:
- Pessoas que já fizeram
lipoaspiração ou outra abdominoplastia; - Quem tem diástase — separação da musculatura abdominal — muito grande;
- Casos de flacidez severo com excesso de pele.