O Brasil está em 14º lugar entre os países nos quais a camisinha é mais utilizada em todo o mundo. É o que aponta uma pesquisa internacional, que ouviu mais de 29 mil pessoas, e foi realizada pela marca de preservativos Durex, e destacada pela coluna Pouca Vergonha, assinada por Helena Mandarino, no portal de notícias Metrópoles.
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De acordo com o levantamento, outros países usam mais preservativo do que o Brasil. São os casos do Peru, que ficou em 3º lugar, e do México, em 13º. Por aqui, 32% dos entrevistados afirmaram usar camisinha, enquanto no país dos Incas foram 41%, e no dos Astecas, 33%.
Na pesquisa da Durex, foram 29 mil pessoas ouvidas em 36 países. Quando a pergunta foi sobre ter comprado ou não camisinha nos últimos 12 meses, vários países decepcionaram no quesito segurança no sexo. Na Inglaterra, apenas 15% dos britânicos disseram ter adquirido o produto em 2023. Nos Estados Unidos, 16%; Na Austrália, 19%. No Japão e na Holanda, apenas 12% das pessoas afirmaram ter comprado camisinha no período.
Entre os motivos mais comuns para não usar preservativo, 16% dos entrevistados alegaram perda da sensibilidade na hora do sexo. Outros 14% disseram que a camisinha torna o sexo menos espontâneo. Para 13%, o preservativo acaba com a libido, segundo o levantamento.
O Metrópoles destaca que, recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) se mostrou preocupada com a redução da utilização de preservativos e outros métodos contraceptivos entre adolescentes.
É comprovado que a camisinha, além de funcionar como método contraceptivo, é a maneira mais eficaz de evitar Infecção Sexualmente Transmissível (IST).