Branco Mello, do Titãs,
De acordo com Instituto Nacional do Câncer (Inca), serão diagnosticados 118.650 casos da doença até 2025 no país. Somente neste ano, 39.550 pessoas devem ter a doença.
Conforme o oncologista Bruno Favato Neto, da Oncoclinicas BH, o câncer de cabeça e pescoço inclui uma variedade de tumores que se desenvolvem na boca, garganta, nariz, seios paranasais, glândulas salivares e outras áreas da cabeça e pescoço. Esse tipo de câncer pode afetar diferentes estruturas e apresenta uma série de sintomas específicos.
“Embora o câncer de cabeça e pescoço possa afetar qualquer pessoa, ele é mais comum em pessoas com mais de 50 anos e afeta mais homens do que mulheres. No entanto, a infecção pelo HPV está aumentando a incidência em pessoas mais jovens”, explica.
Leia mais:
O consumo de tabaco e álcool pode estar associado a doença. O médico destaca que os sintomas variam da região onde o câncer está localizado. “Os sinais comuns incluem dor persistente na boca, garganta ou ouvido, feridas que não cicatrizam, dificuldade para engolir, rouquidão ou mudanças na voz, caroços no pescoço, sangramento nasal frequente e perda de peso inexplicada”, detalha.
No caso de Branco, a doença foi descoberta durante exames de rotina. O oncologista explica que a descoberta do câncer de cabeça e pescoço é feita por meio de uma combinação de exames clínicos, exames de imagem e biópsias. “O médico pode realizar um exame físico detalhado, seguido por exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética ou tomografia por emissão de pósitrons, para obter imagens detalhadas das áreas afetadas. A confirmação do diagnóstico é geralmente feita por uma biópsia, onde uma amostra de tecido é removida e examinada ao microscópio”, esclarece.
Tratamento
“O câncer de cabeça e pescoço tem cura, especialmente quando diagnosticado em estágios iniciais. O tratamento depende do tipo, localização e estágio do câncer, e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. A cirurgia é frequentemente utilizada para remover o tumor, seguida por radioterapia ou quimioterapia para eliminar quaisquer células cancerosas remanescentes. Terapias direcionadas e imunoterapia também estão sendo usadas com mais frequência para tratar casos avançados”, conclui o oncologista, Bruno Favato Neto, do Oncoclinicas BH.