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Os riscos do consumo excessivo de vinho: entenda os impactos na saúde

Apesar de trazer muitos benefícios à saúde, o consumo exagerado de vinho pode ser um grande vilão para uma rotina saudável

O vinho é uma das bebidas mais consumidas no mundo

Visto por muitos como um grande aliado à saúde, o consumo de vinho em excesso pode fazer mal. Em um estudo publicado pela Revista Científica Unilago “Os Efeitos do Consumo de Vinho na Saúde Humana”, os pesquisadores apontaram que mesmo que a bebida possa ser aliada para prevenir problemas cardíacos, o consumo acima de uma ou duas taças por dia pode causar cirrose hepática em dez anos.

“O álcool, quando ingerido em doses elevadas, causa letargia. Com uso contínuo em quantidades superiores pode gerar dependência, ou vício, além de causar outros problemas sérios de saúde, como hipertensão arterial sistêmica, deficiências nutricionais, cirrose hepática, pancreatites, insuficiência respiratória, patologias cardíacas e neurológicas; induzindo ao coma e à morte em casos mais extremos”, aponta o estudo.

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Outros malefícios do consumo de álcool

À Itatiaia a nutricionista Renata Brasil, explicou que o álcool é muito prejudicial no processo de emagrecimento e hipertrofia. “Devemos entender que cada grama de álcool possui 7kcal, quase o dobro de carboidratos e proteínas que são 4kcal/gr e são calorias vazias, aquelas que não trazem benefício algum para o corpo. Além disso, tem o efeito que o álcool faz no corpo devido a um componente chamado de acetaldeído, esse componente precisa ser metabolizado rapidamente, então o corpo prioriza sua metabolização, deixando de lado a queima de gorduras, o que pode dificultar o emagrecimento”, explica.

No caso de pessoas que estão de dieta para ganho de massa muscular, o álcool também é um grande vilão porque o acetaldeído também prejudica a produção de proteínas. “O acetaldeído bloqueia a síntese proteica, portanto o álcool afeta os processos de crescimento e reparo muscular, somado ao fato de que pode afetar negativamente os níveis de hormônios anabólicos, como a testosterona, e aumentar os níveis de hormônios catabólicos, como o cortisol, prejudiciais para o processo de hipertrofia”, pontua.


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Ana Luisa Sales é jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia desde 2022, já passou por empresas como ArcelorMittal e Record TV Minas. Atualmente, escreve para as editorias de cidades, saúde e entretenimento