Asma: no Dia Nacional de combate à doença saiba como prevenir crises

Hoje (21) é lembrado o Dia Nacional de Combate à Asma. O objetivo da data é conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença, do tratamento adequado e da prevenção das crises asmáticas. Considerada uma doença crônica que afeta cerca de 20 milhões de brasileiros, a asma pode ser controlada com o uso correto de medicamentos e a adoção de hábitos saudáveis.

Segundo a pneumologista pediátrica do Hospital Vila da Serra, Nívia Brant Lemos, a asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, caracterizada por uma reação exagerada das vias aéreas a diferentes estímulos. A inflamação do brônquio causando o espessamento de sua parede e a contração exagerada da musculatura ao seu redor promovem uma redução do calibre brônquico, dificultando a passagem do ar.

A causa da asma está associada a um conjunto de fatores genéticos e ambientais. É uma das doenças respiratórias crônicas mais comuns.

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Sintomas

A médica explica que pode ser sintoma de asma:

• Tosse;
• Cansaço;
• Esforço respiratório;
• Sibilância (popularmente conhecido como chiado);
• E dor no peito.

Esses sintomas variam durante o dia e podem piorar a noite ou na madrugada, bem como durante atividades físicas. “O diagnóstico da asma, principalmente na população infantil, é clínico e se baseia na presença de sintomas do paciente, no histórico familiar ou pessoal, da predisposição para o desenvolvimento da doença e, na resposta ao uso de medicamentos”, detalha a doutora Nívia.

Prevenção

É possível prevenir as crises de asma realizando o tratamento de maneira adequada e evitando, por exemplo, a exposição a certas substâncias irritantes. É importante que o paciente aprenda a reconhecer seus gatilhos e evite-os ao máximo. Um dos gatilhos mais comuns é o ácaro.

Tratamento

O tratamento é individualizado e envolve não apenas medicações, mas também um controle ambiental adequado. “Com relação às medicações, grande parte dos pacientes será tratada com medicações de controle e as medicações de alívio”, explica a médica.

“As principais medicações de controle são corticoides inalatórios ou em associação com um broncodilatador de longa duração e que tem como objetivo principal reduzir a inflamação brônquica. Para quadros mais graves também existem opções de tratamento com alguns imunobiológicos”, detalha Nívia Brant Lemos, pneumologista pediátrica do Hospital Vila da Serra.

A asma é uma doença crônica e a ocorrência das exacerbações pode variar ao longo do tempo, não tem cura.