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Zema diz que operação contra Bolsonaro é ‘ato absurdo de perseguição política’

Governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), usou suas redes sociais para criticar decisão de Moraes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro

Ex-presidente Jair Bolsonaro e governador Romeu Zema

O governador Romeu Zema (Novo) classificou a operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e as medidas impostas pelo ministro Alexandre de Moraes nesta sexta-feira (18) como “ato absurdo de perseguição política”.

“Mais um ato absurdo de perseguição política a Jair Bolsonaro. Censuraram suas redes, proibiram de falar com o filho e obrigaram a usar tornozeleira eletrônica. Tudo isso num processo cheio de abusos e ilegalidades. Não existe democracia quando a Justiça é politizada”, afirmou Zema, em suas redes sociais.

O vice-governador de Minas, Mateus Simões (Novo), manteve o tom de Zema em defesa de Bolsonaro. Ao lado do ministro das Cidades, Jader Filho (MDB), em Belo Horizonte, afirmou ter uma preocupação “pessoal” com o sistema judiciário brasileiro, que, segundo ele, “parece ter perdido o rumo”, após as medidas restritivas anunciadas contra Bolsonaro.

“Tenho preocupação com a garantia da liberdade de expressão e do que é uma decisão justa. Uma decisão que determina que um ex-presidente, ainda não condenado, seja proibido de se manifestar nas redes sociais, de falar com um de seus filhos e seja monitorado por tornozeleira eletrônica” — disse em coletiva de imprensa.

Nas redes sociais, pouco antes do encontro com o ministro do presidente Lula (PT), na Cidade Administrativa, Simões escreveu no X, antigo Twitter, que a “perseguição política chega a um novo absurdo” com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). “Seguimos na luta para que a Justiça e a Liberdade voltem a prevalecer no Brasil”, publicou o vice-governador.

Tarcísio de Freitas

Já o governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cobrou “pacificação” ao Supremo, que decidiu colocar tornozeleira eletrônica em Bolsonaro.

“Coragem é um atributo que quem conhece Jair Bolsonaro sabe que nunca lhe faltou. Não faltou quando atentaram contra a sua vida. Não faltou para lidar com as crises sem precedentes que este país passou quando ele era presidente. Não faltou para defender a liberdade, valores, ideais e combater injustiças. E não vai faltar agora, pois ele sabe que estamos e seguiremos ao seu lado”, escreveu o governador paulista.

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Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.