A vereadora de Belo Horizonte Marcela Trópia (Novo) encaminhou um pedido de informação com questionamentos à prefeitura da capital mineira sobre
O texto, protocolado na última segunda-feira (16), questiona a decisão em quatro pontos: os motivos da redução de velocidade, o histórico de acidentes no local, os impactos no trânsito e na mobilidade na região e a melhoria ou não da fluidez do tráfego e na segurança na Via Expressa.
Dentre as questões levantadas pela vereadora estão quais estudos técnicos embasaram a mudança na velocidade máxima na via, quantos acidentes foram registrados na Via Expressa nos últimos três anos e se houve aumento significativo na incidência de acidentes para justificar a queda na velocidade permitida.
Para Marcela Trópia, a alteração “pegou a população de surpresa” e tem “gerado muitas dúvidas e reclamações”, especialmente sobre a sinalização e o real impacto no trânsito.
“Afinal, o trecho está em frente à Arena MRV, que recebe eventos muito grandes, como os jogos de futebol, shows, etc. O que a gente quer entender é se houve estudo técnico, qual é a justificativa da BHTrans e se essa medida está de fato melhorando a segurança ou apenas servindo para aumentar essa arrecadação com as multas, o que já gera muita desconfiança da população há muito tempo?”, questiona a parlamentar.
Diminuição da velocidade
As mudanças na Via Expressa acontecem no trecho entre a Rua Coração Eucarístico de Jesus e a Avenida Teleférico, na divisa de Belo Horizonte com Contagem.
Para reforçar a sinalização no local, cerca de 20 novas placas e faixas de panos com informações sobre a mudança da velocidade serão implementados. Além disso, os radares foram ajustados para o novo limite de velocidade da via.
Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, “velocidades menores reduzem a gravidade dos acidentes”.
A subsecretária de Operações de Transporte e Trânsito da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (SMMUR), Jussara Bellavinha, afirma que “o objetivo de todo esse trabalho é proporcionar mais segurança aos condutores e pedestres, e salvar vidas”.