Vai ser publicada nos próximos dias, pelo Ministério da Sáude, a portaria que oficializa a disponibilização do implante contraceptivo hormonal, conhecido como Implanon, nas unidades básicas de saúde do Sistema Único de Sáude (SUS), a partir do segundo semestre de 2025.
O investimento total é estimado em R$ 245 milhões, até o final de 2026. A estimativa é de que 1,8 milhão de dispositivos sejam distribuídos, e, que, ainda este ano, 500 mil mulheres sejam atendidas com o novo método.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que o medicamento que custa de R$ 2.000 a R$ 4.000, é simples de se aplicar e garante que a proteção funciona por, pelo menos, 3 anos.
Ele fala ainda sobre a eficácia do método: “Muito mais eficaz do que outras formas de prevenir contra a gravidez, como o DIO, muito mais eficaz do que pílulas, produto muito importante para a saúde das mulheres. Essa decisão foi da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia. A pedido do Ministério da Saúde é feita essa incorporação. Nós vamos treinar as equipes, fazer a compra, orientar os serviços de saúde de todo o Brasil, as unidades base saúde, já no segundo semestre desse ano, começar a utilizar o Implanon no SUS.”
Assim que for publicada, pasta segue com as demais etapas no processo de aquisição e distribuição do insumo, capacitação e habilitação de profissionais, entre outras ações que devem ser realizadas ainda no segundo semestre deste ano.
É importante explicar que tanto a colocação quanto a retirada do implante devem ser realizados por profissionais de saúde qualificados. A pasta garante ainda que a ação é mais um trabalho pensando em ações de planejamento reprodutivo, garantia de autonomia e também quidade no cuidado com as mulheres.