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STF pressiona e Congresso deve votar ampliação da licença paternidade

Prazo para regulamentar o tema venceu em julho; propostas em debate sugerem aumentar benefício para até 60 dias e criar salário-parentalidade

Prazo de licença paternidade é discutido no Congresso

Com o fim do prazo dado pelo Supremo Tribunal Federal, o Congresso vai ter que encarar de vez a pauta da licença paternidade. O STF deu 18 meses para o tema ser regulamentado, mas o prazo terminou agora em julho sem avanço.

Atualmente, os pais têm direito a apenas cinco dias de licença. A Constituição prevê que esse tempo seja ampliado, mas isso nunca aconteceu.

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Agora, projetos que estão no Congresso propõem mudanças. Um deles, que já pode ir direto para votação na Câmara, amplia a licença para 15 dias e garante estabilidade no emprego por 30 dias após o nascimento.

Outras propostas discutem prazos maiores, de até 60 dias, além de um novo benefício chamado salário-parentalidade. O tema deve ganhar força na volta do recesso, em agosto.

Enquanto isso, o Brasil segue atrasado em comparação com países como Espanha e Finlândia, onde a licença para os pais já é de um mês ou mais.

Aline Pessanha é jornalista, com Pós-graduação em Marketing e Comunicação Integrada pela FACHA - RJ. Possui passagem pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação, como repórter de TV e de rádio, além de ter sido repórter na Inter TV, afiliada da Rede Globo.