Deputados e senadores da oposição decidiram suspender o recesso parlamentar e retornar às suas bases eleitorais para mobilizar por manifestações em todo o país em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alvo de uma
A medida foi externada nesta terça-feira (22) após o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB),
Com a decisão, os dois colegiados presididos pelo PL, de Relações Exteriores e de Segurança Pública, foram impedidos de votar nesta terça moções de louvor e apoio a Bolsonaro.
- Leia também:
Além de Nikolas e Cleitinho, outras lideranças nacionais vão a protesto pró-Bolsonaro em BH; Saiba quem vai
Em reação, a oposição convocou uma coletiva de imprensa para criticar o ato editado por Motta minutos antes do início previsto para as reuniões, que já haviam registrado a presença de 25 deputados.
A deputada Sílvia Waiãpi (PL-AP) chegou a usar uma fita na boca para protestar pelo que considera censura. Já os deputados Sargento Fahur (PSD-PR) e Delegado Caveira (PL-PA) ergueram uma bandeira de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou um tarifaço ao Brasil em reação ao que considera uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro.
“Quero dizer a todos vocês que, em que pese a sessão tenha sido cancelada hoje, nós vamos votar essa pauta na primeira semana de agosto, na volta do recesso. E quero dizer para cada um de vocês que, apesar do Congresso estar no chamado recesso branco, nós, todos os deputados que estão aqui e outros tantos que não tiveram ver essa semana, não teremos recesso”, declarou o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Filipe Barros (PL-PR).
A declaração ao jornalistas foi dada em meio às obras que acontecem no Anexo II da Câmara, onde ficam os plenários das comissões.
