Ouvindo...

Ministros de Lula homenageiam Arlindo Cruz

Margareth Menezes e Anielle Franco destacam legado cultural e impacto social do sambista, que morreu aos 66 anos no Rio de Janeiro

Morre no Rio Arlindo Cruz

A morte de Arlindo Cruz, nesta sexta-feira (8), aos 66 anos, provocou uma onda de homenagens de autoridades do governo federal. O cantor, compositor e multi-instrumentista estava com a saúde debilitada desde que sofreu um AVC hemorrágico em 2017 e morreu no Rio de Janeiro.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, afirmou que o sambista foi “voz fundamental da nossa cultura popular” e destacou que sua música continuará atravessando gerações. “Recebo com tristeza a notícia da partida de Arlindo Cruz, mestre do samba, compositor brilhante. Sua música segue viva, tocando o coração do Brasil”, escreveu nas redes sociais.

Leia também

Já a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, ressaltou a importância de Arlindo para a cultura negra e periférica do país. “Ele exaltou nosso lugar, celebrou a favela, o culto aos orixás, a liberdade religiosa e embalou nossos domingos com sambas e pagodes inesquecíveis. Deixa um legado principalmente para nós, pessoas negras e de periferias”, declarou.

Arlindo, autor de mais de 600 composições, foi descrito por familiares como “poeta do samba, homem de fé, generosidade e alegria”. Sua morte encerra uma trajetória que marcou profundamente a cultura brasileira.

Aline Pessanha é jornalista, com Pós-graduação em Marketing e Comunicação Integrada pela FACHA - RJ. Possui passagem pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação, como repórter de TV e de rádio, além de ter sido repórter na Inter TV, afiliada da Rede Globo.