A Assembleia Legislativa irá homologar em sessão esperada para esta semana, a votação que irá indicar o deputado estadual Alencar da Silveira (PDT) para a primeira de três vagas abertas no Tribunal de Contas do Estado (TCE). A indicação dessas três vagas são de prerrogativa do legislativo. Elas foram abertas com a aposentadoria dos conselheiros José Alves Viana e Wanderley Ávila, ambos em 2024 e Mauri Torres, aposentado em abril de 2025.
Das sete cadeiras do TCE, quatro estão desocupadas. Além das três indicações que serão feitas pela Assembleia, uma será prerrogativa do governador Romeu Zema , a partir de lista tríplice elaborada pelo Ministério Público de Contas do Estado e homologada pelo plenário do tribunal. Enquanto os titulares não são nomeados, os conselheiros substitutos compõem o plenário do TCE, que segue com a sua função institucional de controle e fiscalização dos atos do Executivo e do Legislativo.
Após acordo entre os deputados que também disputavam a mesma vaga, a candidatura de Alencar foi a única a se manter no processo de escolha. Aos 63 anos, Alencar da Silveira é o mais velho entre outros sete deputados que também manifestam desejo de concorrer às duas outras vagas do TCE. São eles Tito Torres (PSD), Thiago Cota (PDT), Ulysses Gomes (PT), Gustavo Valadares (PMN), Arnaldo Silva (União Brasil), Sargento Rodrigues (PL) e Ione Pinheiro (União). Os processos de eleição dessas duas vagas serão discutidos dentro da Assembleia após a nomeação e posse de Alencar da Silveira na nova função. Vários trâmites após a eleição de Alencar, esta semana, deverão empurrar a posse para final de outubro. Para evitar a deflagração de uma guerra interna entre os sete deputados em campanha pela vaga, Tadeu Martins Leite (MDB), presidente da Casa, vai abrir o processo interno para a seleção da segunda vaga apenas quando for construído consenso em torno de um nome, a exemplo do que aconteceu com Alencar da Silveira.
