A Câmara dos Deputados publicou, nesta quinta-feira (5), a
De acordo com a Casa, o pedido da licença chegou antes da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinava o bloqueio dos vencimentos da parlamentar. Zambelli já estaria na Itália, onde é cidadã.
“A decisão do STF a respeito da parlamentar foi recebida na quarta-feira (4) e o bloqueio de valores nela previsto teve o cumprimento determinado pela Presidência. A Câmara não foi notificada acerca dos demais itens da decisão, motivo pelo qual não há outras providências a serem tomadas até o momento”, informou a Casa em nota ao Estadão.
Na quarta-feira (4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes encaminhou um pedido urgente para que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), bloqueasse o salário da deputada. O pedido, inclusive, suspendia todos os repasses de verba para seu gabinete.
O ofício encaminhado a Hugo Motta solicitou o bloqueio do salário da deputada para pagar a multa de R$ 2 milhões determinada pelo Supremo após a condenação da parlamentar por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.
Conforme consta na decisão, Moraes solicitou o “bloqueio dos vencimentos e quaisquer outras verbas [...] pagos pela Câmara dos Deputados, para fins de pagamento integral da multa aplicada”. Contudo, como Zambelli está agora licenciada, não há recursos a serem recebidos para que sejam bloqueados.
Moraes também solicitou ao presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, o bloqueio de todos os bens, contas, cartões e investimentos de Carla Zambelli. O pedido foi incluído junto à decisão judicial que decretou a prisão preventiva de Zambelli, o bloqueio de seu passaporte, a suspensão de suas redes sociais e a inclusão na lista vermelha da Interpol.
Suplente
Coronel Tadeu é o terceiro suplente do Partido Liberal. Pela ordem, ele deve assumir a vaga de Zambelli porque os dois primeiros suplentes já estão em exercício: Adilson Barroso assumiu como deputado após Guilherme Derrite deixar o cargo para ocupar a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Missionário José Olímpio, por sua vez, assumiu a vaga de Eduardo Bolsonaro, que também deixou o país.