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Lula volta a chamar guerra em Gaza de ‘genocídio’ e condena ocupação de Israel na Cisjordânia

Presidente disse que conflito é uma ‘vingança’ contra a possibilidade de criação do Estado palestino

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar neste domingo (1º) a guerra entre Israel e Hamas e classificou o conflito como um “genocídio”.

“Nem o povo judeu quer, nem o povo judeu não concorda com essa guerra. O povo de Israel não quer essa guerra. Essa guerra é uma vingança de um governo contra a possibilidade de criação do Estado palestino. Por detrás do massacre em busca do Hamas, o que existe, na verdade, é a ideia de assumir a responsabilidade e ser dono do território de Jerusalém”, declarou o petista.

Ele participou do encerramento do congresso nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB), realizado em Brasília, que oficializou o prefeito do Recife, João Campos, no comando da legenda.

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Durante o evento, Lula também leu uma nota em que o Ministério das Relações Exteriores condenou a decisão de Israel de criar 22 novos assentamentos na Cisjordânia.

“Essa decisão constitui flagrante ilegalidade perante o direito internacional e contraria frontalmente o parecer consultivo da Corte Internacional da Justiça, de 19 de julho de 2024, que considerou ilícita e continua a presença de Israel no território palestino ocupado”, diz o texto lido pelo presidente.

Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.