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Morte de Nana Caymmi, crítica do PT, passa batido por Lula

Presidente, que costuma manifestar condolências aos grandes artistas que se foram, optou pelo silêncio após a morte da cantora

Nana Caymmi foi internada nessa sexta-feira com arritmia cardíaca

A morte da cantora Nana Caymmi, aos 84 anos, na quinta-feira (1º) passou batido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista costuma lamentar o falecimento de grandes artistas, como aconteceu com a cantora Cristina Buarque, em 20 de abril.

Uma das maiores vozes da música brasileira, a artista divergiu de grande parte do mundo artístico ao se posicionar a favor do então presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019.

À época, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Nana defendeu Bolsonaro enfaticamente e criticou colegas da MPB abertamente de esquerda e apoiadores de Lula, como Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil, com quem teve um breve casamento.

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“É injusto não dar a esse homem um crédito de confiança. Um homem que estava fodido, esfaqueado, correndo pra fazer um ministério, sem noção da mutreta toda… Só de tirar PMDB e PT já é uma garantia de que a vida vai melhorar. Agora vem dizer que os militares vão tomar conta? Isso é conversa de comunista”, afirmou a cantora.

Questionada pela Itatiaia sobre as razões de o presidente não ter manifestado, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência não respondeu. O espaço segue aberto para manifestação.

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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.
Supervisor da Rádio Itatiaia em Brasília, atua na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas, já teve passagens como repórter e apresentador por Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor dos prêmios CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio