Os partidos Progressistas (PP) e União Brasil oficializam nesta terça-feira (29) sua federação, que se tornará a maior força partidária do país. O evento de lançamento acontecerá às 15h, no Salão Negro do Congresso Nacional.
Batizada de “União Progressista”, a nova federação terá 109 deputados federais – a maior bancada da Câmara –, 14 senadores, cerca de 1.400 prefeitos e 12 mil vereadores em todo o país.
Inicialmente, o comando do novo grupo partidário será compartilhado entre o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), e o presidente do União Brasil, Antonio Rueda. A dupla seguirá na liderança até dezembro, quando está prevista uma eleição para definir a nova composição.
Por lei, as federações funcionam como uma única sigla, dividindo estruturas e recursos partidários. Elas podem apoiar qualquer candidato, desde que permaneçam assim durante todo o mandato, ou seja, por no mínimo quatro anos.
Relação com o governo
Ambas as legendas compõem a base do governo Lula (PT) no Congresso e são fiéis da balança para a aprovação das matérias de interesse da gestão petista, mas também contam com parlamentares integrantes da oposição.
Em entrevista à CNN Brasil, na segunda-feira (28), Ciro Nogueira afirmou que o PP não pretende apoiar a reeleição de Lula em 2026. Ele também defendeu que após a consolidação da federação haja um “desembarque total” do governo.
Hoje, o PP comanda o Ministério do Esporte, com André Fufuca, enquanto o União Brasil está à frente de três pastas:
- Turismo, liderada por Celso Sabino;
- Integração e Desenvolvimento Regional, chefiada por Waldez Góes, indicação pessoal do presidente do Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União-AP);
- Comunicações, sob o comando de Frederico Siqueira;