O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, classificou os
A declaração foi feita em entrevista ao jornal O Globo, publicada neste domingo (27).
Barroso ainda afirmou que “não liga” para a pressão popular em torno do tema, “embora não seja indiferente ao sentimento social”. Para o ministro, conceder anistia significa perdoar o que, na visão dele, é “imperdoável”.
Bolsonaristas pressionam para que projeto seja pautado
Na Câmara dos Deputados, o presidente da Casa,
Na última quinta-feira (24),
Sobre isso, Barroso afirmou que o Supremo está “aberto” a conversar com Motta sobre “todas as questões que ele considera importantes”, mas que a anistia, em especial, não é um tema discutido até o momento. “Anistia é algo que só se cogita depois de uma punição, para se conceder o perdão. Na maior parte dos processos [do 8 de janeiro], ainda nem houve a condenação, e muito menos me parece que seja o caso de perdão”, disse o ministro.
O ministro afirmou, no entanto, que, se o sentimento em torno da anistia for de penas mais leves para os condenados, a anistia não é o caminho correto, mas sim uma alteração na legislação.
Ele indicou que, para evitar a coincidência entre os julgamentos dos envolvidos e o
Bolsonaro intimado
O ex-presidente
Bolsonaro foi intimado no âmbito da ação em que é
Barroso disse, em entrevista, que o ministro Alexandre de Moraes “constatou” que Bolsonaro poderia ser notificado no hospital, pois estava apto a participar de lives e dar entrevistas. “Ou você está inabilitado por razões de saúde para participar de atividades públicas ou está habilitado. Não pode estar apto para certas coisas e não para outras”, afirmou.