Fernando Collor de Mello, ex-presidente da República, está recolhido desde a madrugada desta sexta-feira em uma sala especial da Superintendência da Polícia Federal em Maceió, Alagoas.
Sem definição sobre o local onde cumprirá a pena de 8 anos de reclusão, determinada pelo STF, Collor aguarda nova decisão da Corte. Fontes próximas à defesa revelam que havia expectativa de entrega voluntária em Brasília, frustrada quando o ex-senador foi interceptado no aeroporto da capital alagoana.
Condenado com trânsito em julgado por corrupção e lavagem de dinheiro — por R$ 20 milhões em propina em contratos da BR Distribuidora entre 2010 e 2014 — Collor torna-se o terceiro ex-presidente preso desde a redemocratização. A partir das 11h desta manhã, os 11 ministros do Supremo devem analisar a ordem de prisão expedida por Alexandre de Moraes, com possibilidade de referendo ou pedido de vista.