O governo federal divulgou nesta quarta-feira (26) os dados do Novo Caged, que reúne as informações de contratações e demissões em todo o país. Em coletiva na sede do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília, o ministro Luiz Marinho anunciou o país registrou um saldo positivo de de 137 mil novos postos de trabalho em janeiro.
O resultado é a soma de quase 2,2 milhões de admissões e cerca de 2,1 milhões de demissões no período. No acumulado dos últimos 12 meses, o país registrou um ganho de 1,65 milhão de postos de trabalho.
No detalhamento setorial, os destaques positivos ficaram por conta da indústria geral (70.428 novos empregos), dos serviços (45.165 novos empregos), da construção (38.373 novos empregos) e da agropecuária (35.754 novos empregos). Em contrapartida, o comércio apresentou saldo negativo, com queda de 52.417 postos de trabalho.
A distribuição geográfica mostrou que as regiões Sul (65.712), Centro-Oeste (44.363), Sudeste (27.756) e Norte (1.932) tiveram saldos positivos na geração de emprego, enquanto o Nordeste registrou leve queda (-2.671). Entre os estados, São Paulo (+36 mil), Rio Grande do Sul (+27 mil) e Santa Catarina (+23 mil) se destacaram, já Rio de Janeiro (-13 mil), Pernambuco (-5 mil) e Pará (-2 mil) concentraram as maiores perdas.
No âmbito salarial, o salário médio de admissão chegou a R$ 2.251,33, com aumento real de R$ 89,02 (+4,12%). Outros serviços apresentaram alta de 33%, enquanto a indústria geral teve recuo de 1,68%. Quanto ao perfil dos trabalhadores, dos postos criados, 109 mil foram destinados a homens e 28 mil a mulheres.