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Reajuste do diesel: Lula nega interferência na Petrobras e fala em conversar com caminhoneiros

Combustíveis devem ter reajuste de preço em todo o país, a partir de 1ª de fevereiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante coletiva à imprensa, no Palácio do Planalto

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou nesta quinta-feira (30) que tenha interferido na política de preços dos combustíveis da Petrobras e defendeu que se um reajuste no diesel for necessário, precisa ser feito.

“Eu não autorizei o aumento do diesel. Desde o meu primeiro mandato aprendi que quem autoriza o aumento do petróleo e seus derivados é a Petrobras, não é o presidente da República. E aprendi que, se a Petrobras tiver que fazer um reajuste, ainda assim, não levando em conta o aumento da inflação, será menor do que em dezembro de 2022", afirmou Lula em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

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Segundo o presidente, o aumento no preço do diesel é de responsabilidade do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que determinou um reajuste no ICMS sobre os combustíveis.

Lula também minimizou a preocupação com uma possível greve dos caminhoneiros por causa do reajuste, a exemplo do que aconteceu em 2018.

“Se tiver uma manifestação dos caminhoneiros, vou fazer o que fiz a vida inteira: vamos conversar com os caminhoneiros. Nada alarmante se tivermos disposição para conversar”, disse.


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Repórter de política em Brasília. Formado em jornalismo pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), chegou na capital federal em 2021. Antes, foi editor-assistente no Poder360 e jornalista freelancer com passagem pela Agência Pública, portal UOL e o site Congresso em Foco.
Supervisor da Rádio Itatiaia em Brasília, atua na cobertura política dos Três Poderes. Mineiro formado pela PUC Minas, já teve passagens como repórter e apresentador por Rádio BandNews FM, Jornal Metro e O Tempo. Vencedor dos prêmios CDL de Jornalismo em 2021 e Amagis 2022 na categoria rádio