A semana que se inicia promete ser decisiva para o cenário político brasileiro, com a eleição dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal marcada para o próximo sábado, dia 1º de fevereiro.
Na Câmara, a expectativa é que
Candidatura polêmica no Senado
A candidatura de
O senador Marcos Pontes argumenta que sua candidatura poderia levar a eleição para um segundo turno, embora as projeções indiquem uma provável vitória de Alcolumbre já no primeiro escrutínio. Pontes também expressou preocupações sobre a possibilidade de Alcolumbre não dar andamento a pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal e de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
Mudanças ministeriais no horizonte
A eleição no Congresso pode desencadear uma série de mudanças na Esplanada dos Ministérios. Há especulações de que o atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, possa ser indicado para um cargo ministerial no governo Lula. Inicialmente, falava-se do Ministério da Justiça, mas agora surge a possibilidade de ele assumir o Ministério da Indústria e Comércio.
Nesse cenário, o vice-presidente Geraldo Alckmin, que atualmente acumula a pasta da Indústria e Comércio, poderia ser deslocado para o Ministério da Defesa, substituindo José Múcio. Essa movimentação é vista como uma estratégia para melhorar as relações entre o governo Lula e as Forças Armadas.
As negociações em curso para garantir o apoio do Congresso ao governo federal são cruciais nesse processo de rearranjo ministerial. A possível nomeação de Pacheco para um ministério também é interpretada como um movimento estratégico visando as eleições de 2026, onde ele poderia se candidatar ao governo de Minas Gerais com o apoio de Lula.