O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a dizer que não pretende
“Eu não faço isso porque não é correto do ponto de vista econômico, não é correto do ponto de vista político e não é correto do ponto de vista humanitário você tentar jogar a culpa de qualquer ajuste que você tem que fazer em cima do mínimo”, disse.
Lula prosseguiu: “O mínimo é o mínimo.
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Lula relembrou a fórmula da política de valorização do salário mínimo, que consiste no repasse da inflação do ano anterior e da variação do Produto Interno Bruno (PIB) dos dois últimos anos, e indicou que não pretende mudá-la.
“Estabelecemos que a gente vai dar a reposição inflacionária mais a média do crescimento do PIB nos últimos dois anos. Ou seja, nós estamos aumentando o poder de compra e o poder de sobrevivência das pessoas mais humildes”, disse.
O presidente afirmou ainda que o governo está fazendo um “pente fino” para revisar os gastos, mas salientou que quer “aumentar a arrecadação”.
“Se a gente estiver gastando de forma equivocada, nós temos que parar de gastar de forma equivocada”, declarou. “Eu aprendi com a dona Lindu: a gente só gasta aquilo que a gente tem.”
Lula acrescentou: “Se a gente tiver que fazer uma dívida, a gente tem que saber se tem dinheiro para pagar. Se não tiver para pagar, não faça a dívida, porque você vai quebrar. É assim que eu quero cuidar do Brasil. Eu quero aumentar a riqueza, quero aumentar a arrecadação, quero aumentar a distribuição e quero aumentar o bem estar da população brasileira”.
Lula concede entrevista ao lado do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). Em Feira de Santana, o PT tem como pré-candidato o deputado Zé Neto. Após a visita, o presidente viaja a Salvador