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Aumento das contribuições dos servidores só será votado após análise de reajuste, diz líder de Zema na ALMG

João Magalhães (MDB) traçou, nesta quinta-feira (23), a lista de prioridades do governo mineiro junto ao Legislativo

Magalhães falou, nesta quinta-feira (23), sobre a lista de prioridades do governo na Assembleia

O projeto de lei que aumenta a contribuição dos usuários do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg) só será analisado pelos deputados estaduais após a votação, em dois turnos, do reajuste salarial de 3,62% aos integrantes do funcionalismo público. A estratégia foi anunciada nesta quinta-feira (23) pelo líder do governador Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa, João Magalhães (MDB).

Magalhães se reuniu nesta quinta com Zema e o secretário de Estado de Governo, Gustavo Valadares (PMN). Juntos, eles definiram uma ordem de prioridades para projetos enviados pelo Executivo à Assembleia. Terminadas as análises do aumento nos vencimentos e da proposta ligada ao Ipsemg, os deputados vão se debruçar sobre a proposta que reajusta as contribuições dos servidores militares.

A promessa do emedebista foi feita durante reunião da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) da Assembleia. O comitê está reunido nesta tarde para analisar exatamente o reajuste de 3,62%. Depois que o texto passar pelo colegiado, estará pronto para ser votado em primeiro turno em plenário — o que pode acontecer já na semana que vem.

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Índices propostos

A proposta que versa sobre o Ipsemg não altera a alíquota de contribuição imposta aos servidores, de 3,2%. Apesar disso, o piso pode saltar de R$ 33,02 para R$ 60. O valor máximo dos repasses, por sua vez, passaria de R$ 275,15 para R$ 500.

O texto a respeito dos militares, por sua vez, sugere a criação do Sistema de Proteção Social dos Militares do Estado. Assim, militares ativos e inativos precisariam pagar alíquotas de 3% para o custeio de ações de saúde. O índice estatal, segundo os termos da proposta, seria de 1,5%. Pensionistas também teriam de arcar com 3%.


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Graduado em Jornalismo, é repórter de Política na Itatiaia. Antes, foi repórter especial do Estado de Minas e participante do podcast de Política do Portal Uai. Tem passagem, também, pelo Superesportes.