O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta quinta-feira (21) que o preço dos alimentos deve registrar deflação no primeiro semestre deste ano.
O discurso foi feito na chegada à Granja do Torto, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá participar de um churrasco de confraternização com cerca de 60 fruticultores de, pelo menos, 11 estados do país.
O ministro Carlos Fávaro culpou as chuvas no Rio Grande do Sul pela alta no preço do arroz. “As enchentes no Rio Grande do Sul, porque teve problema de seca e de enchentes, e enchentes nas áreas úmidas onde se planta arroz, então causou incerteza. A Índia, no ano passado, fechou as suas exportações de arroz no meio do ano, então isso balizou o preço interno aos preços praticados internacionalmente”, explicou ele.
Carlos Fávaro disse que o preço da saca do arroz chegou a R$120, em dezembro de 2023, aos produtores do Rio Grande do Sul, mas o valor, segundo Fávaro, já reduziu para R$100 a saca.
“A safra acabou de começar e os estoques dos fornecedores dos supermercados ainda estavam com o preço antigo, até acabar esse estoques os preços ainda estão um pouco mais altos para a dona de casa, mas a entrada dos novos estoques já vão ser mais baratos. Eu não tenho uma bola de cristal para dizer quando o preço vai baixar, mas para o produto os preços já estão baixando. A previsão da área econômica é de deflação no preço dos alimentos neste primeiro semestre”, afirmou Fávaro.
O ministro afirmou que a relação com o agronegócio melhorou muito neste segundo ano de governo, e revelou que o setor tem dado um retorno positivo a respeito das políticas públicas e abertura de novos mercados. “Se nós não estamos no nível de paixão total, mas já há um grande reconhecimento de que, primeiro, muitos dos temores plantados na política pré eleitoral eram mentira, eram fakenews, e que o presidente é comprometido com o setor, sim”, avaliou Fávaro.