O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta segunda-feira (18) que as ações anunciadas pelo governo federal, incluindo o programa de escolas em tempo integral, pretendem ampliar a rede de proteção das famílias.
O objetivo, segundo o ministro, é contemplar os pleitos das mães, independentemente da religião. “Quando o presidente anuncia um programa de 1.200 creches, ele está cuidando da família, está cuidando da criança, está cuidando da mãe. Quando ele (Lula) anuncia quase 800 escolas em tempo integral, ele está atendendo um pleito da mãe evangélica, da mãe católica, da mãe espírita, da mãe do candomblé, que diz que a maior preocupação delas é com os filhos”, destacou Rui Costa.
O ministro disse, em coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto, que o presidente Lula entende que as religiões não devem ser utilizadas em disputas eleitorais. “O presidente quer se aproximar do povo brasileiro, das famílias, e de todas as religiões. O que o presidente, como todos nós concordamos, é que a fé das pessoas, a crença das pessoas, não pode ser utilizada na disputa política partidária”, afirmou Rui Costa.
O governo pretende mudar as estratégias de comunicação para alavancar a avaliação positiva. A medida foi anunciada após a reunião ministerial convocada por Lula, nesta segunda-feira. Entre as ações previstas pelo governo está o aumento de viagens nacionais para que Lula possa anunciar ações positivas de sua gestão. A medida visa frear a queda na rejeição do governo.
Um levantamento da Quaest, divulgado em fevereiro, apontou que o governo Lula é avaliado negativamente por 34% das pessoas entrevistadas. Em dezembro de 2023, o índice estava em 29%. A avaliação positiva oscilou dentro da margem de erro, que era de 2,2 pontos para mais ou para menos. Segundo a Quaest, a avaliação positiva caiu de 36% para 35%.