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Participações de Zema e Nikolas em ato pró-Bolsonaro são questionadas no STF e podem ser investigadas

O motivo: o suposto uso de recursos públicos para o deslocamento até São Paulo (SP), onde aconteceu o movimento

As participações do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-SP) no ato pró-Jair Bolsonaro (PL) no último domingo (25) foram questionadas no Supremo Tribunal Federal (STF) e podem ser alvo de uma investigação. O motivo: o suposto uso de recursos públicos para o deslocamento até São Paulo (SP), onde aconteceu o movimento.

O caso foi apresentado à Corte por Sara Azevedo, ex-presidente do PSOL em Minas. Cabe ao ministro Kassio Nunes Marques a análise do pedido.

“O ato foi constituído para que pudesse ser de desagravo aos crimes cometidos por Bolsonaro, pelos seus assessores, pelas pessoas que, direta ou indiretamente, cometeram contra a democracia brasileira, com os atos golpistas e as tentativas lamentáveis de 8 de janeiro de 2023. Então, portanto, a participação deles já seria por si só um agravamento às instituições democráticas. Ainda, Nikolas e Zema, por suspeita, teriam utilizado recursos públicos para tal”, diz, completando:

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“São deputado federal e governador participando de um espaço público contra as instituições democráticas, em que o discurso que reinava era o pedido para anistiar aqueles que cometeram crimes contra o nosso país, contra a democracia, e, portanto, merecem ser investigados por possível uso da máquina pública para esse espaço.”

Alvo de investigações por suposta tentativa de golpe de Estado, Jair Bolsonaro reuniu milhares de apoiadores na Avenida Paulista no último domingo (25). Entre os políticos presentes, estavam Zema e Nikolas.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, também é alvo de questionamentos por causa da participação no ato. A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) e a vereadora Luana Alves (Psol-SP) acionaram o Ministério Público local. As parlamentares pedem a abertura de uma investigação contra o candidato à reeleição por suposto uso de recursos públicos na ida dele à manifestação.

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É jornalista formado pela Universidade de Brasília (UnB). Cearense criado na capital federal, tem passagens pelo Poder360, Metrópoles e O Globo. Em São Paulo, foi trainee de O Estado de S. Paulo, produtor do Jornal da Record, da TV Record, e repórter da Consultor Jurídico. Está na Itatiaia desde novembro de 2023.
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